Maria, a Judia

Maria, a Judia ou Maria, a Profetisa, é uma antiga filósofa grega e famosa alquimista que viveu no Egito entre os séculos I e III a.C. Muitos historiados afirmam que Maria era Miriam, irma de Moisés, ou entao Maria Magdalena.

A primeira mençao ao seu nome referindo-se à alquimia foi através de Zozimo de Panopolis que, no século IV, escreveu o mais antigo livro alquimista conhecido.

Seu nome sobreviveu devido ao Banho-maria comumente usado em processos quimicos onde aquecimentos regulados sao necessarios. Afirma-se que foi ela quem descobriu o acido-hidrocloridrico, usados por muitos alquimicos na procura pelo Ovo Filosofal. Tambem se atribui a ela o aperfeiçoamento do alambique de tres braços.

Outros a situam na época de Aristóteles (384–322 a.C.), uma vez que a concepção aristotélica dos quatro elementos formadores do mundo (o fogo, o ar, a terra e a água) condiz bastante com as idéias alquimistas de Maria, como o axioma de Maria: «o Um torna-se Dois, o Dois torna-se Três, e do terceiro nasce o Um como Quatro». Segundo Aristóteles, o enxofre era considerado a expressão do elemento fogo, e Maria o tomou como base para os principais processos que estudou. Ela menciona o enxofre em frases sempre misteriosas, como «uma pedra que não é pedra» e «tão comum que ninguém a consegue identificar». Maria conta que Deus lhe revelou uma maneira de calcinar cobre com enxofre para produzir ouro. Esse enxofre era obtido do disulfeto de arsênico, que é achado em minas de ouro. Talvez tenha sido essa a origem da lenda da transformação de metais menos nobres em ouro.

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